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Se as nuvens estão bloqueando o sol, sempre tento ver aquela luz por trás delas, o lado bom das cois

  • Foto do escritor: trilhandopalavras
    trilhandopalavras
  • 4 de dez. de 2013
  • 3 min de leitura

Outra resenha de um livro lido nesse segundo semestre. Dessa vez temos uma das obras mais conhecidas de Matthew Quick, que rendeu até com Oscar de melhor atriz para a querida Jennifer Lawrence, O Lado Bom Da Vida conta a história de Pat que após passar cerca de quatro a seis anos em um hospital psiquiátrico volta para casa pensando que foram apenas poucos meses. Ele passa a narrativa inteira tentando se transformar em uma pessoa melhor para reconquistar sua ex-mulher Nikki. Ele afirma que por culpa de algumas atitudes dele, tivera que ser mandado para o 'lugar ruim' e dando início ao 'tempo separados'. Na verdade Pat tem problemas para controlar sua raiva que o deixa insanamente louco, algo que o livro sugere ser herdado de seu pai mas em um grau maior.


Após uma grande crise (que só na metade descobrimos o que é), Nikki se separa dele e põe uma ordem de restrição. A família dele não fala nada e nem explica como são as coisas na realidade. Pat nos mostra um lado que a maioria das pessoas esquece na correria da vida, otimismo e a fé na vida, que as coisas hão de melhorar, uma filosofia meio Pollyanna, um dos aspectos que mais gostei na leitura.



"Muitas vezes a vida real acaba mal e a literatura tenta documentar essa realidade, mostrando-nos que ainda é possível suportá-la com nobreza."



No meio dessa busca impossível de ter Nikki de volta, Pat conhece Tiffany, cunhada de um grande amigo seu, que também sofreu muitos problemas psicológicos após a morte precoce de seu marido. Juntos, eles começam uma amizade, dividindo suas loucuras e aflições. No início, Pat se mostra muito resistente, mas após uma proposta dela de reencontro com Nikki, eles passam a ficar mais próximos. A história de Pat também está vinculada com o Futebol. A relação dele com a família é bem conturbada, mas a forma como este esporte reunia seu pai e seu irmão, como através dele eles faziam apostas, suspiravam e conseguiam comemorar e celebrar juntos como uma família de verdade é realmente muito legal. Na verdade, os resultados dos jogos determinavam se aquela semana seria uma semana de amor familiar ou de distanciamento, ponto muito intrigante e muito forte nesse romance de Matthew Quick, você tem que ter uma mente aberta e forte percepção para ver o papel do esporte dentro da narrativa.


Agora devo dizer, que um ponto que gostei mas ao mesmo tempo não gostei, foi como o enredo foi narrado por Pat, apenas a visão dele influenciava o leitor e o cegava, pois não conseguíamos uma visão externa para tentar ver o lado dos demais personagens, apenas do desequilibrado e carismático protagonista. Penso que esse foi o objetivo do autor. Outra coisa que gostei muito, foram as conversas entre Pat e seu psiquiátra, Cliff. Pat tem que aprender a lidar com suas perdas, seu passado, seu presente e o futuro. É uma lição de auto-controle e como lidar com os problemas da vida. O autor mistura todo um drama de um jeito cômico e interessante, que te prende na leitura e no final deixa um sentimento bom no leitor. Recomendado x1000, é um pouco diferente do filme, principalmente os capítulos finais, mas vale bem mais a pena. Bjks da Lou

"Você assume seus problemas e se torna uma pessoa melhor, trabalhando duro, que é o que fertiliza o final feliz e permite que eles floresça."

 
 
 

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